O Municipio
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Rio Claro teve de início outras denominaçoes: São João Batista do Ribeirão Claro ou São João Batista do Morro Azul.
No século XVIII, em conseqüencia da descoberta do ouro em Cuiabá, Mato Grosso, desde 1719, os paulistas já cruzavam os campos ou sertoes de Araraquara,que compreendiam, além de Rio Claro, os atuais territórios dos municípios de Araraquara, São Carlos e Descalvado, para evitar as febres do roteiro do rio Anhembi (Tiete). Bandeirantes e aventureiros ali se fixaram, construindo as primeiras casas em suas propriedades, as margens do Ribeirão Claro. Tornou-se esse rincao o pouso dos viajantes dos sertoes.
Os informes exatos a respeito do Morro Azul começaram a aparecer, entretanto, no primeiro vintenio do século XIX, quando a Vila de Moji-Mirim para lá enviou os primeiros povoadores. Em 1817, Manoel De Barros Ferraz e a família Galvao, procedente de Itu, representada por Joaquim Galvao de França requerem a primeira sesmaria nos sertoes do Morro Azul, logo depois vendida; grande parte dessa gleba transformou-se mais tarde, na fazenda Ibicaba, e o senhor Nicolau Vergueiro, associado ao Brigadeiro Luiz Antonio, fundou aí o Engenho de Ibicaba, dedicada ao fabrico de açúcar e criaçao de animais, realizando um grande trabalho de colonizaçao.
No ano seguinte foi concedida a segunda sesmaria a família Goes Maciel e, tres anos depois, uma outra concesSão aos irmaos Pereira, no lugar denominado Ribeirão Claro, onde formaram uma grande fazenda de criaçao - o "Curral dos Pereiras", onde, em 1822, com a criaçao da Vila da Constituiçao, hoje Piracicaba, começou a formar-se um povoado, que se denominou São João Batista do Ribeirão Claro. Outra sesmaria importante foi concedida as margens do rio Corumbataí: a do capitao Francisco da Costa Alves, em cuja fazenda erigiu uma capela, sob a invocaçao de São João Batista.
A partir das concessoes de sesmaria, começaram a chegar fazendeiros abastados, trazendo escravos, agregados, força e dinheiro. Dentre os primeiros colonizadores destacaram-se os Costa Neves, Os Góes, Paes de Arruda, Senador Vergueiro, Paes de Barros, Cardoso de Negreiros e outros. Mais tarde, imigrantes suíços e alemaes foram introduzidos pelo Senador Vergueiro, através de sua colônia Agrícola de Ibicaba que, nao se ajustando fixaram-se na área urbana.
O Padre Delfino (Delfin da Silva Barbosa), quando celebrou missa na sesmaria do Corumbataí, de seu amigo Francisco da Costa Alves, trouxe consigo a imagem de São João, que passou a ser o padroeiro da regiao.
Os habitantes do local, pleiteando a vinda do Padre para perto de seus lares, construíram uma casa paroquial e uma igrejinha, improvisada nas terras de Manoel Paes Arruda, em torno da qual surgiram novas construçoes, casas residenciais e de comércio.
A vista dessas iniciativas, Paes Arruda e Manoel Afonso Taborda doaram como Patrimônio de São João Batista, a área para edificaçao da futura cidade e de igreja definitiva. Em 1926, quando se cogitou a transformaçao do lugarejo em capela curada, houve divergencia quanto a fixaçao da localidade, visto que tanto os que possuíam propriedades ao sul do Curral do Pereiras como os que a possuíam ao norte da Fazenda Costa Alves se avocavam esse direito. Antonio Paes de Barros, mais tarde Barao de Piracicaba, a quem foram delegados poderes para escolha do local, deliberou que fossem comprados os terrenos do chapadao, confinantes com o Curral dos Perreiras e pertencentes a Manoel Paes de Arruda e Manoel Afonso de Taborda. Nesse sentido, alguns moradores dirigiram petiçao ao vigário capitular, em São Paulo, em que se mostrava a conveniencia de ser criada a capela curada em São João Batista do Ribeirão Claro, sendo a pretençao atendida em 1827, quando ainda continuava o Padre Delfino na capelinha improvisada quando. Somente no ano seguinte ele se transferiu para a nova matriz ainda inacabada e, em 1830, foi elevada a Freguesia com o nome de Capela Curada de São João do Rio Claro.
Foi concedida a Companhia Paulista de Estrada de Ferro a ligaçao entre Campinas e Rio Claro, inaugurada em 1876. Uma nova Ferrovia, ligando Rio Claro a São Carlos e Araraquara, foi construída entre 1881 e 1885, pela Companhia de Estradas de Ferro do Rio Claro, mais tarde adquirida pela Companhia Paulista, atual FEPASA.
O município surgiu em 1845, quando ganhou a sua autonomia administrativa, com a denominaçao de São João do Rio Claro, tendo seu nome simplificado simplificado para Rio Claro em 1905.
GENTÍLICO: RIO-CLARENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominaçao de São João Batista de Rio Claro, por Decreto Imperial, de 09 de dezembro de 1830, no Município de Piracicaba.
Lei no 25, de 08 de março de 1842, transfere o Distrito de São João Batista de Rio Claro para o Município de Limeira.
Elevado a categoria de vila com a denominaçao de São João do Rio Claro, por Lei Provincial no 13 de 7 de março de 1845, desmembrado dos Municípios de Limeira e Mogi Mirim. Constituído do Distrito Sede.
Cidade por Lei Provincial no 44, de 30 de abril de 1857.
Tomou a denominaçao de Rio Claro por Lei Estadual no 975, de 20 de dezembro de 1905.
Em diviSão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Rio Claro se compunha de 4 Distritos: Rio Claro, Ipojuca, Itaqueri da Serra e Itirapina.
Nos quadros de apuraçao do Recenseamento Geral de 01-IX-1920, o Município de Rio Claro figura com 6 Distritos: Rio Claro, Itaqueri da Serra, Ipojuca, Itirapina, Santa Gertrudes e Corumbatahy.
Em diviSão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Rio Claro compoe-se dos mesmos 6 Distritos: Rio Claro, Corumbataí, Ipojuca, Itaqueri da Serra, Itirapina e Santa Gertrudes.
Decreto Lei Estadual no 7031, de 25 de março de 1935, desmembra do Município de Rio Claro os Distritos de Itirapina e Itaqueri da Serra indo o território de Itaqueri da Serra incorpora ao novo Município de Itirapina.
Em divisoes territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decretolei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Rio Claro compreende o único termo judiciário da comarca de Rio Claro e figura com 4 Distritos: Rio Claro, Corumbataí, Ipojuca e Santa Gertrudes.
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Rio Claro é composto dos Distritos de Rio Claro, Corumbataí, Ipojuca e Santa Gertrudes, e é termo da comarca de Rio Claro, formada de 1 único termo, Rio Claro, termo este composto dos Municípios de Rio Claro, Anápolis e Itirapina.
Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Rio Claro ficou composto dos Distritos de Rio Claro, Corumbataí, Ipeuna (ex-Ipojuca) e Santa Gertrudes, e constitui o único termo judiciário da comarca de Rio Claro a qual é formada pelos Municípios de Rio Claro, Analândia e Itirapina.
Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembra do Município de Rio Claro os Distritos de Corumbataí e Santa Gertrudes.
Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948, cria os Distritos de Ajapi e Assistencia e incorpora ao Município de Rio Claro.
Fixado quadro para vigorar em 1949-1953, o Município de Rio Claro figura com 4 Distritos de Rio Claro, Ajapi, Assistencia e Ipeúna (ex-Ipojuca) bem como no fixado pela Lei no 2456, de 30-XII-1953 para 1954-1958.
Em diviSão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 4 Distritos: Rio Claro, Ipeuna, Ajapi e Assistencia.
Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964 desmembra do Município de Rio Claro o Distrito de Ipeúna.
Em diviSão territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído de 3 Distritos: Rio Claro, Ajapi e Assistencia.
Assim permanecendo em diviSão territorial datada de 15-VII-1999.
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A bandeira Rioclarense tem forma retangular seguindo esteticamente as proporções da Bandeira Brasileira, isto é de 14x20 módulos.
A bandeira Rioclarense tem forma retangular seguindo esteticamente as proporções da Bandeira Brasileira, isto é de 14x20módulos.
O Campo Retangular Azul:
Reflete a sensibilidade do seu povo, coeso e digno que ama a sua terra através do cognome que lhe dera o poeta Arthur Bilac que adotara e amara Rio Claro como se fosse seu berço, "Cidade Azul dos sonhos ilibados onde os nossos ancestrais plantaram suas sementes que frutificaram em nós.
O Losango Branco:
Representa o espírito de paz que reina na conduta do seu povo, espírito consciente de que somos uma célula viva, reflexo e causa do equilíbrio na contextura nacional. No trabalho desse povo, trabalho fecundo e harmônico, oriundo de todos os pontos da região, solidifica-se um só propósito de evolução e felicidade, uma felicidade organizada, uma felicidade consciente, sólida e duradoura. O losango significa ainda, pela sua forma a integra ção de Rio Claro na harmonia nacional.
O Brasão:
É a presença de nossos antepassados, o respeito ao seu valor, o respeito a tradição. A tradição de um povo é que constrói a sua história; é responsável pela tradição dos valores espirituais, de geração em geração. Rio Claro de hoje está sobre o alicerce de sua tradição, como um troféu sob um pedestal, ou como uma árvore cuja copa constituímos, cujo tronco são nossos ancestrais, cuja semente germinou do trabalho dos lavradores Antonio Paes de Barros, Manoel Paes de Arruda e Capitão Francisco da Costa Alves.
O Brasão Rioclarense:
Significa a presença de nossa responsabilidade, no sentido de continuar esta terra independente, senhora de seu destino e de seu progresso.
O Brasão de Armas de Rio Claro foi criado pelos professores Dr. Zulmiro Ferraz de Campos e Carlos Hadler. No dia 24 de fevereiro de 1932, foi transformado em lei municipal com a seguinte descrição: “um escudo tendo por timbre a coroa mural de prata, e por suportes dois ramos de indaiá; em campo de goles, um leão dormente, de ouro, e no cantão dextro, de outro, um barrete frígio, de goles, e a divisa em fitão de goles, com letras de ouro QUIETA NON MOVERE.
SIGNIFICADO:
GOLES: significa Cor Vermelha
CANTÃO DEXTRO: é o canto direito do escudo
CAMPO DE GOLES:Significa fundo vermelho
BARRETE FRÍGIO:Simboliza a República e a Liberdade
O OURO:Significa a nobreza, caráter, poder, riqueza e sabedoria;
A COROA MURAL DE PRATA COM CINCO TORRES:Indica a cidade, cidade nobre e leal;
GOLES(cor vermelha):Representa as vitórias, as conquistas dos rioclarenses e simboliza o patriotismo do povo.
O LEÃO EM REPOUSO:Simboliza o povo rioclarense descansando após as vitórias políticas e a liberdade conquistada.
BARRETE FRÍGIO: representa a liberdade, a República sempre sonhada e colocada no “Chefe”, que é o lugar de honra do Brasão, para mostrar que Rio Claro sempre foi um lugar de idéias liberais e republicanas.
AS FOLHAS DE INDAIÁ:Representam um tipo de palmeira muito comum nos campos de Rio Claro e que deu origem ao nome “Terra dos Indaiás”.
A DIVISA “QUIETA NON MOVERE&rdquo quer dizer: Não importune quem está tranqüilo; não mexa com quem está quieto”, ou, em outras palavras: “Cuidado, deixe este povo em paz”.
Hino de Rio Claro - SP
Composição: Celeste Calil / Ligia do Carmo PolastriSalve, salve Rio Claro querida,
Linda terra de céu sempre azul,
Quem te vê uma vez, não te olvida
Pois te embala o Cruzeiro do Sul!
O nascer no teu seio de ouro,
É trazer no feliz coração.
O teu nome, sublime tesouro,
Protegido por meigo São João!
Rio-clarenses, bem alto cantemos
Este hino, com todo fervor,
Pois à terra maior pertencemos
Em carinho, energia e valor!
O teu solo tão fértil, encerra
Mil riquezas, fartura sem par,
Teu comércio engrandece esta terra,
Tua indústria operosa é exemplar!
a instrução que é estrela potente
A brilhar no teu céu cor de anil
Faz do jovem, valor consciente
Na defesa do nosso Brasil!
Música
Lygia do Carmo Polastri Vendramel
Nasceu em Rio Claro a 8 de julho de 1931. Professora primária, graduou-se em Canto Orfeônico e Piano no Conservatório Carlos Gomes, em Campinas. Lecionou em Rio Claro, Presidente Wenceslau e Cafelândia, onde faleceu em 1961.Letra
Celeste Calil
Nasceu em Santos a 30 de março de 1918. Em 1923 veio a Rio Claro, onde reside. Lecionou Matemática, História e Geografia. Escreveu, entre outras obras, "E Assim Rio Claro Viveu" e Rimas de Paz". Recebeu o título de Cidadã Rioclarense em 1967.
A letra do Hino de Rio Claro, escolhida em concurso municipal, foi oficializada em 9 de junho de 1956, pela Lei n. 423.
Fonte: Site Visite Rio Claro ( http://www.visiterioclaro.com.br )
A cidade de Rio Claro tem no seu planejamento suas ruas dispostas como um tabuleiro de xadrez.
Para orientar-se na cidade basta saber que qualquer endereço sempre estará com sua referência mediante duas coordenadas, um número residencial e o bairro específico. Desta forma, o endereço a ser buscado estará na coordenada de uma rua com uma avenida com seu número específico no bairro determinado.
O ponto referencial está no centro da cidade na área da antiga Estação Ferroviária, hoje atual Secretaria de Turismo. Este ponto referencial é a partir da rua 1 com a avenida 1 onde as avenidas que estão à direita da estação vão aumentando sempre com números pares, ou seja, avenida 2, avenida 4, avenida 6... E à esquerda da Estação sempre vão aumentando com números ímpares, por ex: avenida 3, avenida 5, avenida 7...
A ordem das ruas da Estação para o centro da cidade aumentam sua numeração em uma ordem crescente, sendo assim, rua 2, rua 3, rua 4... Isto valendo para bairros da área central. A linha do trem divide a cidade e o lado oposto a área da frente da estação também está condicionada a esta mesma lógica da área anteriormente descrita, porém recebem uma letra acrescida na numeração - Rua 1-A - porque se trata de um endereço do bairro da Vila Alemã.
Para todos os outros bairros vale esta lógica pois a numeração ocorrerá seguindo sempre a letra do bairro que corresponde. Ex: Rua 5-P ou Av. 5-P correspondem ao bairro Vila Paulista.
Então, para orientar-se na cidade, basta entender esta lógica para que você se locomova e encontre o que procura.
Fonte: Site Visite Rio Claro ( http://www.visiterioclaro.com.br )